quarta-feira, 28 de novembro de 2007

2º Conto - "Encontro Ocasional" - (Parte 21) - Final

Tiago decidiu não ir trabalhar, avisando que por motivos pessoais não lhe era possível comparecer no serviço. Tirou o dia para fazer a mudança de Madalena.
Meia chorosa por ter de abandonar muitas das coisas que conquistou, Madalena lá se foi conformando durante o dia que não tinha outra hipótese e também sabia que não iria ficar pobre, mas era-lhe difícil olhar todos aqueles objectos que adquiriu a seu gosto e aquela bela casa que decorou a ficarem para trás. Agora tinha que enfrentar o futuro ao lado do homem que amava.
No final da tarde já estava tudo em casa de Tiago, só teriam aos poucos que colocar tudo nos devidos lugares.
Passaram dois dias, quando ao fim do dia, Madalena recebeu um telefonema da Polícia Judiciária para que se apresenta-se nos serviços no dia seguinte de manhã porque tinham novos dados sobre o seu marido e queriam dar essas informações pessoalmente.
Tiago acompanhou-a pelas 12h para lhe dar força e não a deixar temerosa do que podia acontecer. A Polícia mete sempre muito respeito e deixam as pessoas intimidadas.
Aguardaram até Madalena ser chamada e quando isso aconteceu ele ficou à sua espera até que terminasse. Não tinham a certeza se seria mais um interrogatório, se iria receber notícias do paradeiro do seu marido ou se tinham descoberto mais alguma coisa e a pretendiam só informar.
- Dona Madalena, faça favor de entrar – disse um inspector – pode sentar junto dessa secretária que o meu colega Jorge Martins já fala com a senhora.
Esperou uns minutos até começassem a falar com ela e notou pela cara preocupada do inspector que tinha algo a contar-lhe e não era boa coisa.
- D. Madalena, chamámo-la aqui porque temos uma notícia pouco agradável para lhe dizer e não seria de bom-tom fornecê-la através do telefone.
Madalena ficou logo assustada e quis saber de imediato o que se tinha passado.
- Diga logo Sr. Inspector, não me deixe aflita.
- O seu marido, como sabe, era procurado pelos crimes que cometeu e através de certas pistas conseguimos saber onde ele se encontrava. Quando fizemos uma busca à casa que sabíamos estar, obrigamos a que abrisse a porta. De imediato ouviu-se um tiro e quando conseguimos entrar, lamento informá-la, o seu marido tinha-se suicidado.
Aquela notícia Madalena não esperava, seu marido sempre gostou de viver, mesmo depois daquele grande acidente nunca baixou os braços e lutou sempre para melhorar e manter a vida que sempre levou. Mas agora viu-se sem nada, sem a mulher que amava e esperava-o a prisão, aquilo tudo junto não dava para aguentar e não viu outro jeito senão matar-se.
Madalena baixou a cabeça, não aguentou e começou a chorar compulsivamente. Era seu marido, gostava dele, sempre foi seu amigo. Embora não o amasse deu-lhe uma vida digna e pode-se dizer que feliz na medida do possível.
Tentaram acalmá-la e colocaram-na a par de todos os acontecimentos e falcatruas que ainda não sabia e depois deixaram-na sair, colocando-a sobre aviso para futuros depoimentos.
Quando saiu da sala vinha com os olhos vermelhos e Tiago ficou muito preocupado querendo saber o que tinha acontecido ficando logo de seguida a par de tudo. Madalena era uma mulher viúva.
Foram almoçar fora para se abstraírem dos acontecimentos e regressaram a casa. Madalena tomou um calmante e foi dormir um pouco enquanto Tiago deu uma fugida ao escritório para resolver uns assuntos pendentes e voltou de seguida para não a deixar sozinha neste período menos bom.
Dali para a frente as coisas começaram a entrar nos eixos e todos aqueles acontecimentos caíram no esquecimento, fazendo com que Madalena e Tiago tivessem uma vida repleta de alegrias. Passados uns 5 meses casaram e já aguardavam o seu primeiro descendente. Era um casal feliz.
Um dia mais tarde Tiago seguia pela auto-estrada fora intrometido nos seus pensamentos, quando vê uma cena parecida com uma que já lhe tinha acontecido. Mais uma bela senhora na berma da estrada com o seu carro avariado à espera de ajuda.
- Paro? Não paro? – disse para consigo – é melhor deixar esta princesa para outro príncipe encantado. A minha princesa eu já encontrei!
A próxima história fica para outro felizardo, não sou egoísta! – e seguiu o seu caminho.

Trecho escrito por Paula Costa em 28.11.2007

Fim

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

2º Conto - "Encontro Ocasional" - (Parte 20)

De manhã cedo, na casa de Madalena, tocam à porta com insistência e ela acorda sobressaltada. Fica à espera que alguns dos criados apareça a dizer alguma coisa, enquanto veste um robe e passa uma água pelo rosto. Não demorou muito até que Camila batesse na sua porta.
- Bom dia minha senhora!
- Bom dia Camila, que se passa? Quem tocou à campainha a estas horas?
- Estão lá em baixo dois inspectores da Polícia Judiciária e querem falar com os donos da casa.
- Não disseram o assunto? – perguntou Madalena.
- Não senhora, pediram só para chamar os senhores.
- Muito bem Camila, diz aos senhores que eu já desço e entretanto vai ali ao quarto de hóspedes chamar o Sr. Sérgio, que hoje ele ficou lá a dormir – e para que Camila não estranhasse esta separação, emendou – ele encontra-se meio engripado e decidiu lá ficar para não me pegar a doença.
Enquanto vestia uma roupa mais adequada para receber as visitas, Camila voltou a bater na porta.
- Minha senhora, o Sr. Sérgio não se encontra no quarto e procurei na casa e também não o vi, deve ter já saído muito cedo porque nem eu nem o Gervásio demos conta de ele sair.
- Mas que estranho, pronto tenho de ser só eu a recebê-los, eu já desço daqui a 10 minutos. Avisa lá em baixo os senhores!
Já arranjada Madalena desceu a escadaria e cumprimentou os inspectores.
- Bom dia, então podiam dizer-me a que se deve esta visita tão cedo?
- Bom dia D. Madalena, somos da Judiciária. Temos um mandato para levarmos connosco o Sr. Sérgio Nogueira.
- A minha empregada já o foi chamar ao quarto mas ele não se encontra. Mas que aconteceu? Ele vai ficar detido? De que suspeitam?
- Ele é acusado de ser o mandante do assassinato de Joana Moreira. Foi denunciado pelo homem que cometeu o crime dado que lhe encomendou o serviço, deu-lhe um adiantamento pequeno e que depois lhe pagaria o resto. Como não o fez, recebemos uma gravação juntamente com uma carta a denunciá-lo e que testemunha pelas vozes que são ouvidas, ser ele mesmo o mandante do crime.
Madalena ficou de boca aberta. Quem diria que o seu marido tinha feito aquilo.
- Dado que seu marido não se encontra, agradecemos que a D. Madalena nos acompanhe à Judiciária – disse um dos inspectores.
- Eu não tenho nada a ver com o assunto, estou surpresa como podem ver, juro que não sabia de nada – disse Madalena assustada.
- São meras formalidades, todos têm de prestar declarações e serem ouvidos, não se preocupe.
Madalena pediu que aguardassem na sala para que pudesse tomar o pequeno-almoço rapidamente e de seguida acompanhou-os à Judiciária. Pelo caminho ligou ao seu advogado para que fosse lá ter e poder agir de maneira mais apropriada. Enquanto o advogado não chegou não foi ouvida porque teve ordens nesse sentido.
Quando foi chamada a depor, fizeram-lhe variadíssimas perguntas relacionadas com o crime, se conhecia Joana Moreira, onde se encontrava a certas horas e com quem, se sabia do relacionamento do marido com essa pessoa, se sabia dos negócios escuros em que o marido andava metido e se sabia das dívidas enormes que mantinha na banca e em variadíssimas empresas.
Madalena ficou atordoada com todas estas informações. Pelo que soube naquela hora o seu marido estava na falência e pela ausência de casa de manhã cedo tinha fugido não se sabe para onde. A sua casa já estava hipotecada, só lhe restava alguns bens que estavam no seu nome, como o seu carro e algum dinheiro que mantinha numa conta à parte desde há muito pouco tempo quando começou a pensar mais seriamente na separação. Mas era ainda pouco para o que estava acostumada a ter. Algumas jóias também estavam guardadas no cofre do banco, parece que adivinhava.
Depois de sair da polícia arrasada, ligou para Tiago a chorar e informou-o de tudo. Disse que tinha de abandonar aquela casa em dois dias a mando da polícia e que já nada lhe pertencia. O seu marido tinha fugido por imensas vigarices e crimes e era procurado pela polícia para ser detido.
- Tiago, não quero ficar mais um minuto naquela casa, vou fazer as malas e levar tudo o que é meu. Podes vir ter comigo e ajudar-me a levar as coisas para tua casa? Queres que vá morar contigo já?
- Mas é claro minha querida, há muito que é isso que eu quero, não era assim desta maneira mas parece que tudo se proporcionou que fosse mais rápido. Daqui a cerca de 1 hora estou em tua casa. E tem calma, vamos ser felizes os dois e eu não sou nenhum pobretanas. Até já meu amor.

------Trecho escrito por Paula Costa em 16.11.2007 --------(continua)----------

terça-feira, 13 de novembro de 2007

2º Conto - "Encontro Ocasional" - (Parte 19)

Quando Madalena chegou a casa, e para surpresa sua, seu marido já se encontrava à sua espera. Ficou meia atrapalhada para explicar a sua ausência de casa e passou-lhe logo pela cabeça que era a hora acertada de fazer aquilo que tinha pensado – pedir o divórcio.
- Sérgio, já em casa? Não tinhas um jantar de negócios?
- Ficou sem efeito e a menina por onde anda a estas horas da noite e sem mim? – Perguntou-lhe em tom irónico.
- Já que perguntas, queria mesmo ter uma conversa séria contigo, há muito que já a ando a adiar e chegou a hora, vamos para o escritório falar Sérgio? – meio surpreendido acedeu e dirigiram-se de seguida para lá.
- Então o que é que se passa querida?
- Não sei como começar, mas não estou satisfeita com a minha vida, tenho tudo o que é bom de material, não me falta nada, mas falta tudo o resto, não estou feliz Sérgio e quero mudar a minha vida.
- Que queres dizer com isso?
- Desculpa-me, tentei evitar mas não consigo, queria pedir-te o divórcio!
- Já estava à espera disso, aquela cabra bem que me avisou. – disse bruscamente e cheio de raiva – andaste a trair-me na minha ausência!
- Calma Sérgio, falemos com serenidade, gostava que esta conversa fosse o mais amigável possível, são coisas que acontecem, não te queria magoar mas estou a ser o mais sincera possível, espero que me perdoes e continues a ser meu amigo, foste e serás sempre muito importante para mim. Ensinaste-me muita coisa e deste-me uma vida digna, mas há carências que nos fazem pensar que afinal não chega, tenta compreender, passas mais tempo fora de casa do que comigo, preciso de companhia, o dinheiro não é tudo. Mas falaste naquela cabra, de quem se trata? Quem te avisou de algo e o que te disseram? – disse já a pensar de quem se tratava.
Sérgio quis fugir ao assunto, dizendo para ela esquecer, tinha metido os pés pelas mãos e não queria tocar no assunto mas Madalena insistiu em saber.
- Espero não ter problemas por causa dessa estúpida, lembras-te duma ex-empregada minha, a Joana?
- Já vi tudo, então essa menina afinal abriu a boca, mas que chantagista hein? De certeza que também te pediu dinheiro!
- Que sabes tu dela? Porque achas que me pediria dinheiro? – disse intrigado.
- Sei que se dizia estar grávida e que me viu a jantar um dia com uma pessoa que ela também conhecia e me reconheceu como tua esposa. Se a conhecias, já estás a ver o filme, começou a chantagear a pessoa que me acompanhava, dizendo que o filho que esperava era dele.
- Espera aí, então o filho que ela esperava podia não ser meu?! – disse repentinamente sem pensar direito no que tinha dito, dado que não queria que Madalena soubesse do seu envolvimento com Joana – Ela veio cá a casa um dia dizer-me que pai do filho que esperava era eu, e como tu sabes, fiz um tratamento depois daquele acidente estúpido que me tinha deixado impotente, fiquei na duvida se seria verdade. Além de lhe dizer que não podia ter filhos ela afirmou a pés juntos que eu era o pai e depois de tão furiosa que ficou quando eu lhe disse que nunca deixaria a minha mulher por ela e por um filho, contou-me o que tu andavas a fazer e que me traías com um amante. Fiquei doente e fora de mim.
- Que fizeste então? – perguntou Madalena já desconfiada do pior.
- Esquece, não fiz nada! Este assunto morre aqui e como também deves já saber, Joana foi assassinada, nesse dia almoçamos juntos e fiquei contigo até às 17h, verdade?
- Sim foi, mas….
- Mas nada, cala-te e não faças perguntas. É o divórcio que queres, é isso que vais ter! Vou para o quarto de hóspedes, amanhã voltamos a falar, boa noite! – e saiu porta fora transtornado, sem dizer mais nada.
Madalena foi para o seu quarto. Ligou de seguida a Tiago e colocou-o ao corrente de tudo o que se tinha passado.

------Trecho escrito por Paula Costa em 13.11.2007 --------(continua)----------

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

2º Conto - "Encontro Ocasional" - (Parte 18)

Como combinado, Madalena já se encontrava na casa de Tiago quando ele chegou perto das 19h, depois de ter terminado o expediente de trabalho.
- Só agora consegui despachar-me, cai tudo nas minhas costas – disse Tiago depois de a ter cumprimentado carinhosamente – leste a notícia?
- Sim li, mas quem terá feito uma coisa dessas? Eu não fui Tiago, disse aquilo da outra vez num acto de raiva mas juro-te que não fiz nada, senão contava-te. Também acredito que não fostes tu, não és pessoa para matar ninguém!
- Claro que não fui, nem pensar. Agora antes que sejamos implicados por alguma razão, temos já de planear tudo para termos um álibi para o dia de ontem, pelo menos nas horas próximas do crime.
- Parece que a hora do crime foi dada pelas 15h e por acaso a essa hora estava com o meu marido ainda a acabar de almoçar e ficamos por casa até às 17h, só depois é que ele saiu para o escritório. Os meus criados podem testemunhar isso. Tu no teu trabalho de certeza que também tens muitas testemunhas, agora qualquer um de nós pode ser implicado como sendo o mandante, é muito fácil quem encomendou o serviço fazer parecer que não teve nada a ver com o assunto, arranjando esquemas para ser visto com alguém naquela hora. Só temos de ser convincentes e dizer a verdade. Talvez nem venhamos a ser chamados, vamos esperar para ver – disse Madalena.
- Talvez tu não sejas mas eu devo ser porque já fui o namorado dela, as pessoas da família conhecem-me. Vou ser chamado de certeza. Só não queria, que por causa destes acontecimentos, a nossa relação venha a lume dado que ainda é segredo e o teu marido pode vir a saber dessa forma. Que achas de contares a verdade e pedires o divórcio agora?
- Se calhar é melhor começar mesmo a pensar na melhor forma de o fazer, já não aguento mais esta situação, fingir que está tudo bem em casa e ter que te ver às escondidas já está a ultrapassar todos os limites. Hoje vou estudar a melhor maneira e à noite ganhar coragem e contar tudo, deseja-me sorte!
Tiago agarrou-se a Madalena e deu-lhe toda a força que ela precisava e fizeram uma vez mais amor. Entendiam-se na perfeição em tudo e amavam-se de verdade.
Depois mais uma vez Madalena teve de regressar, o seu marido tivera um jantar de negócios e por isso ela pôde permanecer mais um pouco depois de jantar com Tiago. Despediram-se apaixonadamente, com a sensação que seria a última vez que tinham de esconder o seu romance e que dali para a frente iniciariam uma relação séria e assumida aos olhos de todos.

------Trecho escrito por Paula Costa em 09.11.2007 --------(continua)----------

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

2º Conto - "Encontro Ocasional" - (Parte17)

Logo de seguida colocou Madalena a par de tudo e em tom de raiva resmungou:
- Que chatice, vou andar a ser chantageado por ela e se não lhe faço as vontades vai a correr para o teu marido contar tudo, agora eu é que me apetecia matá-la!
- Calma, vamos tentar ganhar tempo para que depois as coisas possam ser contadas sem terceiros a meter-se – disse Madalena.
- Tem de ser mesmo, tenho de lhe fazer ver que obedeço ao que ela pretende, senão não ponhas duvidas de que não fica calada, eu conheço-a muito bem.
- Amanhã chega o meu marido e eu vou sondar se ele sabe algo, se está tudo na mesma ou se está diferente. Depois começamos a pensar como vamos fazer as coisas, tenho de procurar um advogado e saber ao certo todos os meus direitos, pois não quero perder tudo o que conquistei até aqui e tentar tirar o melhor partido do que adquiri.
- Fica combinado, não nos precipitemos – disse Tiago – amanhã quando puderes liga-me a contar tudo e vê lá se consegues dar uma fugidinha para nos vermos, estou cheio de saudades tuas!
- Não te preocupes, eu dou um jeito e amanhã vou estar contigo de certeza! Adoro-te muito, até amanhã meu amor! Mil beijos.
Despediram-se e conseguiram encontrar-se no dia seguinte, chegando à conclusão que estava tudo calmo e nada de novo se havia passado. Afinal Joana tinha-se mantido calada.
Passaram-se três dias e tudo se mantinha calmo, até ter saído uma notícia no jornal relatando a morte de uma mulher, tragicamente abatida a tiro. Tratava-se de Joana.
Tiago mal viu essa notícia mandou uma mensagem a Madalena para que entrasse em contacto consigo mal pudesse. Não quis ligar porque ela poderia não estar sozinha, dado o marido permanecer ainda por casa. Logo de seguida recebeu a chamada dela a perguntar o que é que se passava.
- Leste o jornal de hoje Madalena?
- Não, ainda não tive tempo, mas que aconteceu?
- Vem lá a notícia de que Joana foi assassinada a tiro. Sabes-me dizer alguma coisa sobre isto?
- Eu não sei de nada – disse surpresa – não estás a pensar que fui eu pois não? Também tu falaste em matá-la e eu não desconfio de ti, senão não me estavas a perguntar dessa maneira.
- Claro que não mas é deveras intrigante, temos de falar pessoalmente o mais rápido possível, podemos vir a ser implicados, não sabemos com quem Joana andou a falar e se mencionou os nossos nomes a alguém.
- Sim é melhor, temos de fazer coincidir os nossos depoimentos. Logo ao final do dia passo em tua casa. Beijo amor!
- Beijos, fico à tua espera! – Disse Tiago.

------Trecho escrito por Paula Costa em 02.11.2007 --------(continua)----------