
Depois desta lembrança, Madalena ficou assustada, tinha receio que Joana viesse a contar ao seu marido e não queria que as coisas fossem descobertas dessa maneira, preferia que ele quando soubesse fosse por ela mesma e com uma conversa amena e sem conflitos.
Tiago também ficou preocupado, pois sabia como era Joana e com os ciúmes que tinha dele de certeza que não ia fica calada. Ela foi lá a casa propositadamente para lançar o seu veneno. Tinham ambos de pensar o que fazer naquela situação.
- Acho que está na hora de contares tudo ao teu marido Madalena, antes que ela corra a fazê-lo. Digo-te já que Joana é possessiva e o fará de certeza, mas acho que ganhamos um pouco de tempo e fiz bem em mandá-la embora. Ela antes de contar ainda vai voltar à carga comigo e dizer ao que veio e de certeza lançar a sua chantagem. O que propões?
- Eu não sei, mas depois disto só me apetece matá-la! – e viu-se pelo olhar dela de que estava mesmo a falar o que sentia e queria fazer, estava deveras aflita.
- És doida? Isso é crime e ainda eras descoberta.
- Tenho meios de o poder fazer e de que ninguém descubra, o dinheiro serve para isso mesmo.
Tiago ficou muito assustado com a maneira tão fria e calculista de Madalena resolver o problema e não acreditava que era a mesma pessoa meiga, suave, delicada, que conhecera.
Não sabia como agir mas pediu-lhe tempo para pensar no assunto e sem precipitações. Até Joana voltar a procurá-lo tinham tempo de pensar em algo menos perigoso e sem ninguém sair magoado.
------Trecho escrito por Paula Costa em 16.10.2007 --------(continua)----------
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