
Nessa noite Laura mal conseguiu dormir,
Gonçalo não saía do seu pensamento,
Um amor assim ninguém podia destruir,
Teria de acabar logo com este sofrimento.
Cedo ligou à senhora que a ajudou,
Quis saber de alguma novidade,
Depressa muito bem disposta ficou,
Sabendo que acabou aquela fatalidade.
Gonçalo não saía do seu pensamento,
Um amor assim ninguém podia destruir,
Teria de acabar logo com este sofrimento.
Cedo ligou à senhora que a ajudou,
Quis saber de alguma novidade,
Depressa muito bem disposta ficou,
Sabendo que acabou aquela fatalidade.
Pediu novamente para o visitar,
Queria muito vê-lo acordado,
Só depois é que poderia avaliar,
O que na verdade se tinha passado.
Teve novamente consentimento,
Mas não podia deixar ser sempre,
Compreendeu sua dor e sofrimento,
Permitindo-a de ir ver o doente.
Quando Gonçalo a viu na sua frente,
Seus olhos brilharam de emoção,
Um abraço entre eles era urgente,
Comovidos depois de toda a aflição.
Laura ficou ao corrente do incidente,
Sentindo-se meia culpada do sucedido,
E do futuro ficou ainda mais temente,
Com receio que Joana mate o marido.
Avisou que ao hospital não podia voltar,
Porque as visitas não lhe eram concedidas,
Se o seu estado não se viesse a agravar,
Logo seriam curadas todas as feridas.
Paula Costa - 27.11.2008...(continua....)