
Finalmente chegou o dia decisivo,
Gonçalo chamou Joana para conversar,
Falou calmamente e sem ser agressivo,
Para não a assustar e nem enervar.
Estranhou o marido mas já calculava,
Sabia que um dia o poderia perder,
Para Gonçalo, era uma simples escrava,
E como mulher só o fazia aborrecer.
Gonçalo chamou Joana para conversar,
Falou calmamente e sem ser agressivo,
Para não a assustar e nem enervar.
Estranhou o marido mas já calculava,
Sabia que um dia o poderia perder,
Para Gonçalo, era uma simples escrava,
E como mulher só o fazia aborrecer.
Começou por falar da monotonia,
Já não mantinham uma relação feliz,
Não havia entusiasmo, nem euforia,
Continuar juntos, seriam uns imbecis.
Não era o fim do mundo por terminar,
Eram ainda jovens para refazer a vida,
O primeiro impacto iria magoar,
Mas o tempo curaria essa ferida.
Joana ouviu-o mantendo-se calada,
Sabia que ia acontecer mas não acreditava,
Com esta realidade sentiu uma alfinetada,
E subitamente ficou bastante brava.
Começaram a agredir-se verbalmente,
Já não era uma conversa amena,
Insultavam-se indecentemente,
Pareciam dois touros numa arena.
Joana começou a ter medo de Gonçalo,
Mas disse que não haveria separação!
Encrespou-se para ela como um galo,
Suas mãos ao pescoço, foi a reacção!
Ela esbracejou tentando se soltar,
À cómoda do quarto ficou encostada,
De costas tentou com as mãos achar,
Algo duro para lhe dar uma paulada.
Uma boneca de porcelana foi a arma,
Bateu-lhe com força, violentamente,
Gonçalo caiu inanimado sobre a cama,
Com a cabeça a sangrar do incidente.
Paula Costa - 12.11.2008...(continua....)
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