
Joana ficou em pânico e muito aflita,
Seu filho entrou no quarto assustado,
Viu o pai esvair-se em sangue e grita,
-Acudam que meu pai está desmaiado.
Ligaram ao 115 e foi para o hospital,
Diagnosticando-lhe uma grave fractura,
Gonçalo encontrava-se mesmo mal,
Um coma profundo era realidade pura.
Seu filho entrou no quarto assustado,
Viu o pai esvair-se em sangue e grita,
-Acudam que meu pai está desmaiado.
Ligaram ao 115 e foi para o hospital,
Diagnosticando-lhe uma grave fractura,
Gonçalo encontrava-se mesmo mal,
Um coma profundo era realidade pura.
Joana teve de prestar declarações,
E justificou-se com auto-defesa,
Mostrou o pescoço com escoriações,
O marido a queria matar de certeza.
Ficou ilibada de qualquer culpa,
Mas martirizava-se do mal do marido,
Chorava e dizia que não tinha desculpa,
Não devia tê-lo agredido e ferido.
Passava os dias no hospital com o filho,
À espera que acordasse ou dum sinal,
Sua vida deixou de ter qualquer brilho,
E nunca mais sua relação seria igual.
Laura não sabia de nada deste drama,
Nem uma única notícia de seu amado,
Estranhava a ausência de quem ama,
Encontrava sempre o telemóvel desligado.
Decidiu rondar sua casa a ver se o via,
Mas só conseguiu avistar a família,
Mais preocupada ficou ao fim do dia,
Porque não entrou nesse tempo de vigília.
Sabia onde trabalhava, era Guarda-Fiscal,
No dia seguinte foi pedir uma informação,
Foi quando soube que estava no hospital,
Deixando-lhe um grande aperto no coração.
Paula Costa - 18.11.2008...(continua....)
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